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27 de maio de 2013

A Aparição...

Olá, queridos.

Tudo bem?

Hoje lendo comentários, percebi a responsabilidade que temos em escrever, e o que escrever.

Há algum tempo, tive a perda de uma pessoa de nosso circulo familiar, já em idade avançada, e que por estar em estado distante, e custos que não me possibilitariam estar lá, orei e pedi desculpas. Mas orei com o coração e muito carinho.



Passados algumas semanas, eu ia até uma lojinha comprar lã, pois inverno e lã combinam, para obras que sei fazer: echarpes, mantas e golas, risos!

Bem na hora de atravessar a rua, vejo alguém ao meu lado, que sorrindo me diz: “Sabes onde tem loja de linha aqui?”.

E eu falei: “Tem na frente, de onde vamos atravessar e se tu quiseres podemos ir juntas...”.
Ela me olhou de forma doce, sorriu e disse: Sabes meu nome? E eu preocupada com a Avenida, ruim de atravessar, a olhei e disse desculpe não sei... Ela sorrindo me disse, e eu achei conhecido, mas não associei...

Quando atravessei, olhei e não vi minha acompanhante, achei que havia ido, e segui cismada com o nome e o fato.

Bem, chegando a minha casa, liga-me a minha irmã, para saber noticias e conto o caso, perguntando a ela se sabia, ou lembrava-se de quem era o nome, que a pessoa por volta de trinta anos me deu...


Ela ficou muda, e depois da pergunta, tu tens certeza? E eu confirmei, ela me disse, to tremendo é a “fulana”, mas ela te deu esse nome? Deu... e para piorar era um nome bem complicado que somente minha irmã, sabia...

Portanto, quem nos antecede, pode voltar para nos indicar de forma fraterna e meiga, que estão muito bem.

Eu a procurava entre as linhas, ela estava entre estrelas...

Que o Pai maior te guarde, te faça tecer lindos crochês, que sabes nunca aprendi, risos, e a cada mantilha, gola, ou o que quer que faça com linha ou lã, tu me vens a memória, e te agradeço. O carinho da visita, a beleza de tua aparência atual, e principalmente, a forma suave que viestes e retornastes, em uma tarde de setembro.


Beijo a todos que te conheceram, e tuas obras. Há pouco tempo falei com a tia avó de meu marido, que nos seus 95 anos faz maravilhas como sei que fazes, e lembrando-me de ti, resolvi postar esse texto.

Meu carinho, sempre!



Abraço fraterno,
Mara Bahia.

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