Páginas

28 de maio de 2013

Escrever é Preciso...

Queridos, olá!

Como muitas vezes, temos muitas coisas que gostaríamos de compartilhar pode ocorrer de repente, o tema para nossos textos, sumir, de nossas mentes, e ficarmos na dúvida, qual caminho tomar.



Bem, quanto mais se escreve, maior é a chance de escrevermos mais, pois a escrita é um exercício diário, que se torna publico, por meio de blogs, ou não.

Eu tive a oportunidade de conhecer a alguns anos, uma senhora, tida como alguém portadora de doenças mentais, que em uma das igrejas mais importantes (se é que existe igrejas mais importantes )da cidade, escrevia cartas, por bondade do padre que ali exercia assim, com forma fraterna e generosa seu oficio.

Cartas com uma beleza e perfeição ao imperador D.Pedro I, usando uma linguagem e um estilo retórico de escrita, que encantava aqueles que as liam.

Expressões de época, citações de pessoas que faziam parte da corte impressionava pessoas, que estudavam história, ou lecionavam história uma vez que ela se apresentava, apesar de roupas humildes que vestia, pela postura ao andar e falar, como se estivesse diante de súditos que ela honravam com a atenção que lhes era dispensada, com uma educação invejável.


Seus pedidos e a elegância com que sentava a mesa da casa paroquial impressionavam quem a havia visto fazer uma refeição,porém, ao fim da missa ela sumia, e nunca nós soubemos, além do padre e pessoas mais engajadas na igreja onde ela morava.

Quando uma vez perguntada sobre se precisava algo, a Duquesa, como fazia questão de frisar, pediu papel branco (folhas de ofício), e tinta para uma caneta tinteiro dada por um vizinho, encantado com a maravilha dos documentos, que ela dirigia para o “Regente” do Brasil.

Pois bem, esse caso, na visão espiritualista, mostra que a partir de uma certa idade, creio ter sido por volta dos 14, se me recordo bem, aflorou essa etapa encarnatória vivida por esse espírito,creio nessa fase, ela foi muito muito feliz.



Também, outros amigos, espiritualistas, disseram achar ser um processo obsessivo, que a detivesse presa ao espírito da Duquesa.Eu pessoalmente não acredito nessa hipótese.

Fora a questão,medica que a via como alguém totalmente desequilibrada, que deveria ter tratamento devido, mas como era de uma delicadeza impar, as senhoras da igreja, a cuidavam, certas de que não merecia, aquele ser humano, ser tratado como doente perigoso ou junto a estes.

Que fim teve? Não sei...

Mas devido à idade, por volta de setenta e alguns anos, creio haver partido, deixando na igreja as cartas desenhadas na forma de letras belíssimas, que imagino ocupam lá alguma gaveta.E a certeza de sua passagem por aqui...



Se a Duquesa, realmente o foi, fica no imaginário de cada um de nós...
Mas que era um caso para ser mais do que observado era. Fazer o que?
Resta a lembrança...





Abraço fraterno, 
Mara Bahia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário