Queridos, olá!
Como muitas vezes, temos muitas coisas que gostaríamos de compartilhar pode ocorrer de repente, o tema para nossos textos, sumir, de nossas mentes, e ficarmos na dúvida, qual caminho tomar.
Como muitas vezes, temos muitas coisas que gostaríamos de compartilhar pode ocorrer de repente, o tema para nossos textos, sumir, de nossas mentes, e ficarmos na dúvida, qual caminho tomar.
Bem, quanto mais se escreve, maior é a
chance de escrevermos mais, pois a escrita é um exercício diário, que se torna
publico, por meio de blogs, ou não.
Eu tive a oportunidade de conhecer a
alguns anos, uma senhora, tida como alguém portadora de doenças mentais, que em
uma das igrejas mais importantes (se é
que existe igrejas mais importantes )da cidade, escrevia cartas, por
bondade do padre que ali exercia assim, com forma fraterna e generosa seu
oficio.
Cartas com uma beleza e perfeição ao
imperador D.Pedro I, usando uma linguagem e um estilo retórico de escrita, que
encantava aqueles que as liam.
Expressões de época, citações de
pessoas que faziam parte da corte impressionava pessoas, que estudavam história,
ou lecionavam história uma vez que ela se apresentava, apesar de roupas
humildes que vestia, pela postura ao andar e falar, como se estivesse diante de
súditos que ela honravam com a atenção que lhes era dispensada, com uma
educação invejável.
Seus pedidos e a elegância com que
sentava a mesa da casa paroquial impressionavam quem a havia visto fazer uma refeição,porém, ao
fim da missa ela sumia, e nunca nós soubemos, além do padre e pessoas mais
engajadas na igreja onde ela morava.
Quando uma vez perguntada sobre se
precisava algo, a Duquesa, como fazia questão de frisar, pediu papel branco (folhas de ofício), e tinta para uma
caneta tinteiro dada por um vizinho, encantado com a maravilha dos documentos, que
ela dirigia para o “Regente” do
Brasil.
Pois bem, esse caso, na visão
espiritualista, mostra que a partir de uma certa idade, creio ter sido por
volta dos 14, se me recordo bem, aflorou essa etapa encarnatória vivida por
esse espírito,creio nessa fase, ela foi muito muito feliz.
Também, outros amigos, espiritualistas,
disseram achar ser um processo obsessivo, que a detivesse presa ao espírito da
Duquesa.Eu pessoalmente não acredito nessa hipótese.
Fora a questão,medica que a via como alguém
totalmente desequilibrada, que deveria ter tratamento devido, mas como era de
uma delicadeza impar, as senhoras da igreja, a cuidavam, certas de que não
merecia, aquele ser humano, ser tratado como doente perigoso ou junto a estes.
Que fim teve?
Não sei...
Mas devido à idade, por volta de
setenta e alguns anos, creio haver partido, deixando na igreja as cartas
desenhadas na forma de letras belíssimas, que imagino ocupam lá alguma gaveta.E a certeza de sua passagem por aqui...
Se a Duquesa, realmente o foi, fica no
imaginário de cada um de nós...
Mas que era um caso para ser mais do
que observado era. Fazer o que?
Resta a lembrança...
Abraço fraterno,
Mara Bahia...
Mara Bahia...
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