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17 de setembro de 2013

Ajudar Ou Não? Existe limite? Um ponto de vista...

Queridos Amigos!

Há alguns dias uma pessoa amiga, que atravessa como todos nós um momento de questionamentos familiares, me perguntou, até que momento devemos ter como acertado auxiliar as pessoas... Em geral!

Como era tarde da noite quando li o e-mail, aproveitei o silêncio para refletir sobre isso antes de escrever, e respondi dizendo que responderia em um texto no blog, pois sei que cada pessoa que pergunta, muitas vezes levanta dúvidas também de outros e dou a MINHA OPINIÃO!



Deve-se auxiliar até não virar hábito da pessoa auxiliada, a ponto de julgar termos obrigação de fazê-lo...

Não falo apenas de auxílio financeiro, pois esse se pudermos, até o necessitado, "firmar-se nas pernas”, porque não sermos a bengala que arrima?

Mas falo também do auxilio emocional, que muitas vezes ajuda-se o outro a "carregar sua cruz”, e a nossa pesa muito, creio era essa a pergunta...

Bem, sempre que pude e posso na vida eu tento ajudar nem que seja dando uma boa sacudida nos valores morais, e familiares que acredito e repasso como palpite, não regra de conduta, lembro sempre: SOMOS LIVRES! Mas se perguntam...



Auxilie e passe, como aconselham espíritos Luzeiros, e faça como nos deu o exemplo o Mestre Nazareno, que exausto, diversas vezes perguntava: "Quantos foram curados? Quantos retornaram?".

Não creio que Ele esperasse agradecimentos, mas era uma FORMA DE CHAMAR A ATENÇÃO, DE SEUS DÍSCIPULOS, PARA PREPARAR-LHES O CAMINHO E AS PESSOAS QUE ENFRENTARIAM, após Sua partida.

E olhem que isso faz tempo, mas as pessoas não mudaram muito... E se o "auxilio”, for prolongado ao máximo, não esperem reconhecimentos, e sim ao nega-lo, prepare-se, pois dependendo da pessoa, você sofrerá várias formas de agressões verbais, caluniosas, ou até conseguir uns inimigos  fiéis... Risos.

Há alguns anos, meus pais estavam na minha casa em um sábado, e bate no portão um senhor. Meu pai foi atendê-lo e ao voltar, disse a mim e minha mãe, que este senhor, estava com uma filha com câncer, e precisava comprar medicação e pedia auxilio, pois até uma receita ele exibia... Então, meu pai, nos disse que havia dado, uma nota de valor “X”, que comparada a valores atuais, em torno de R$100,00, pois havíamos, passado dor semelhante, pouco tempo antes e ele comoveu assim.



Enquanto acontecia tal cena, eu olhei este senhor pelo portão, e o vi, porém não ele a mim, então passado menos de dois meses, lá estava ele, no meu portão, com a mesma receita, só que devia ter esquecido “tal história”, e pedia dinheiro para receita de sua esposa. Com a mesma doença e a mesma surrada (e muito usada) receita médica.

Eu não sou calma, não sou boazinha com canalhice, posso ser tola, e fui vezes inúmeras, como todos já fomos algum dia, mas para minha surpresa eu o olhei e com uma calma, que me espantou eu disse a ele:

"O senhor brinca com a pior doença que pode ocorrer ao ser humano e a traz para seus filhos, esposa e o senhor mesmo, Deus, que zela por todos, pode atender ao seu pedido, e a “culpa”, será total e exclusivamente sua, pois o auxilio alheio, a ajuda, é dada para esse fim, logo, é um pedido ao Criador...”.

E antes que eu terminasse a criatura saiu, numa correria, que antes disse: “mal conseguir andar tamanha exaustão...”.


Assim, eu aprendi, que muitas vezes, ajudamos quem nos ferirá, mas faz parte do fato de existirmos, apenas devemos fazê-lo na medida certa...

Nem tanto ao céu nem tanto a terra... Amigos, a gente ajuda e sabem a hora de dizer :"grata ou grato, agora toco meu barco" , pessoas comuns sugarão você até que canses, mas seres especiais, te darão a força do amparo amoroso, e os (as)canalhas te odiarão, e farão de tudo para que tu as esqueçam, mas uma coisa boa nisso, sempre tem:

"ELES OU ELAS NUNCA CONSEGUIRÃO ESQUECER O QUANTO TE DEVEM...”.

Espero ter te respondido a contento, na verdade é a MINHA OPINIÃO.




Abraços Fraternos,


Mara Bahia.

2 comentários:

  1. Amada mana,tenho por hábito aqui em casa ou na rua,sempre alcançar algo quando me pedem.Geralmente não consigo doar dinheiro,mas sempre um alimento ou vestuários.Minha filha diz que parece ter uma placa luminosa em nossa casa,porque em todas que existem na rua,sempre batem aqui.Mais ou menos mês passado,bateu um senhor maltratado,sem calçados,as calças apenas amarradas com um nó,que por acaso,estava caindo,deixando suas partes amostra.Pois bem,minha filha e eu,fizemos alguns sanduiches,um café e levamos a ele,a qual agradeceu muito.Pedi ao meu genro,se ele tinha alguma calça de moleton para darmos ,meu genro disse: Ah,vcs ficam dando coisas,eu já conheço,ele vende as roupas para drogas.Respondi:Faço o que tenho que fazer,o que ele faz depois,é do livre arbitrio dele,faço sem esperar nada,mas somente o que meu coração manda.Enfim,demos as calças,meias e um calçado,pois fazia muito frio.Resumindo,porque já me fiz longa demais,rsrsrsrsr,dias depois eu o encontrei e para minha surpresa,estava do mesmo modo deplorável quando bateu em minha casa.Fazer o que? Minha parte eu fiz e faria novamente! bjus

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    1. Amada ,foi o que eu disse ao senhor aqui ...
      Quem o ajudava ,o fazia por crer ,ele abusava ou mentia ,prejudicando a si mesmo.!
      Creio teres feito o certo ,ele se engana...
      Amei e agradeço teu comentário amada ,pois só me motiva a prosseguir ,pois como afirmei no inicio do texto ,as dúvidas de um de nós são de muitos .Muito grata ,Te Amo Mana!

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