Olá...
Com absoluta
certeza se alguém nos conhece, de forma a que nada passe desapercebido, é Deus.
Muitas vezes
pensamos, e não dizemos ou dizemos aquilo que não sentimos, mas ELE sabe o
que realmente se passa em cada coração, em cada intenção, em toda e qualquer
simulação, que qualquer um faça na sua vida ou da sua vida.
Eu tenho uma
predileção, no que se refere aos apóstolos de Jesus, por um apóstolo que passou
a sê-lo após o desencarne do Mestre, que é Paulo de Tarso.
Creio que a
cultura dele, facilitou o entendimento, apesar das dúvidas e litígios com os
demais, ele sabia e entendia, que as parábolas, eram uma forma de exemplos,
de serem explicadas a crianças espirituais, que o Mestre usava para que
gravassem a essência da mensagem.
Deus é amor, e
seu reino não é deste mundo.
Paulo, em momentos
de grandes confrontos com os demais apóstolos, em especial Pedro, compreendia,
que ele mesmo, era vítima de sua VAIDADE, uma vez que tinha que ser aceitos por
pescadores,que então há 2000 anos,eram seres que hoje poderíamos comparar a categoria
mais rústica, e pobre da região da Palestina, e onde ali escolheu o Filho de Deus,
para iniciar seu ministério de três anos.
Quando Paulo, enfrentava
a desconfiança e a incredulidade de sua fé entre aqueles que deveriam, e foram,
os propagadores da “BOA NOVA DE JESUS”, DECIDE
E AFASTA-SE PARA LOCAIS ONDE NÃO ERA VISTO COMO PERSEGUIDOR DE Cristãos, mas quem
havia deixado que caíssem de seus olhos, escamas de peixe, quando a visão do
Mestre Luminoso, o cegou.
Em momentos de
provações, quando aguardava ser aceito, ele afirma perante aqueles povos que
não o conhecia, “tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”, e
explicava...
Quando aguardava,
na prisão (durante três anos) sua execução, e orava e consolava aqueles que o
visitavam, afirmava sempre que sua morte era iminente, mas que estava preparado.
Um grupo de
mulheres, em uma manhã de muito vento, chorando se aproximam dele, e lastimando
sua falta futura , retirando as forças
na fé do Mestre que o aguardava, as expulsa, com o coração partido, pois
reconhecia o leal lamento e,
profere a frase usada, de forma muitas vezes hoje desrespeitosa: PORQUE QUEREM VOCÊS ME ENFRAQUECER?NÃO
PERCEBEM QUE O ESPÍRITO É FORTE, MAS A CARNE É FRACA?!!!
Neste momento,
assumindo sua humanidade e a luta com ela, surge gigante, a figura apostólica,
que aprendi a amar e admirar.
Durante o tempo em
que pregava, Paulo aprendeu, para seu sustento sem onerar seus irmãos, que em
vários locais o abrigavam, a tecer tapetes o que causava danos cruéis a seus
dedos, a ponto de os mais belos ,que vendia, para comprar seu básico ,ele os fez com
as mãos enfaixadas em tiras de pano de linhão, que era um tecido rústico, que
mais o fazia sentir dor sem nunca lamentar. Ao contrário ficava feliz, pelo
fato de ver as pessoas admirarem seu trabalho, e comprarem suas “rudes armações de linhas, como se referia”.
Eu, durante
momentos de dúvidas na minha vida, sempre leio as cartas de Paulo, por incrível
que pareça, depois de mais de dois milênios, suas orientações ainda são novas,
e nós raramente, conseguiremos, por mais esforço que fizermos, compreender, com
total nitidez a beleza da fé que o guiou.
Para concluir, a idéia
básica e simples deste texto, é ninguém por mais que tenha errado, o Pai de
Amor, que nos conhece, nega a chance de uma tarefa de recuperação ao tempo
perdido no erro.
Na verdade, creio
do fundo do espírito, por nos conhecer de forma tão intensa e única, Ele,Deus, espera
apenas que tentemos, só isso, tentemos...
Partiu Paulo, sereno ao
sacrifício da decapitação, com 74 anos, envergado, e em nada lembrando, o garboso centurião, e rico,
cidadão romano, mas antes de tombar o corpo franzino, adormece e , é recolhido
dormindo, acarinhado ,nos braços do Sublime Nazareno.
Abraço fraterno.
Mara Bahia
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