Olá... tudo bem?
Então,
novamente, me vem à memória o fato de uma conversa que tive com uma senhora, sobre
sua religião.
Acontece, que
não era limpeza espiritual não! Era “faxina
não remunerada” ,enquanto ele e sua família saiam para passear, essas
médiuns, arrumavam, lavavam, passavam, etc e tal...
Essa senhora,
começou a ter problemas em casa, uma vez que, seu marido por não pertencer à
mesma religião, era contrário, a essas atividades que ocasionavam, transtornos
nos programas familiares, como ocorreriam em qualquer família, se não houvesse
um comum acordo.
Bem, a maior
angústia, que ela sentia, era que, achava um abuso, o fato desses exercícios
de humildade, e sabia, ser uma forma absurda de exploração da boa fé, dos adeptos,
mas temia, que se saísse desta Casa, ter seus Mentores “aprisionados”, no Terreiro.
E ela, iria ficar sem a presença deles em sua vida, ou que, sendo contrária as
ordens do “pai”, ele a condenasse como ameaçava a vários,como por exemplo:
“TIRAR
O AXÉ”, ou seja, condená-los a desgraças em cima deles ou da família.
Era complicada,
a resposta, porque, ela amava seus mentores, e também a sua família. E se
saísse acreditando que eles não a acompanhariam para outra casa, antes de dizer
um basta, queria ouvir, de alguém uma opinião do que fazer...
Às vezes, nossa
mente se abre ao plano Maior, e em frações de segundos, e dessa forma, se visualizam
toda a situação de terror, as ameaças de desgraças, o trabalho espiritual
desrespeitado, e a angustia pela resposta.
E me veio a
Pedra de Toque, vá falar com seu “Pai de
Santo” , e diga a ele, que por vontade de seus mentores, você não vai fazer
faxina na Casa dele, e que se ele ameaçar você, ele irá se ver com eles.
Você acha que ela foi? Risos...
Foi embora,
e sem me olhar dizendo: “Pois é a gente
pede ajuda, uma orientação e recebe que deve ameaçar o “Pai”... o Axé será
tirado de mim não de ti...”.
Portanto, como
o que eu tinha para dizer não era o que ela queria ouvir, creio que deva estar
fazendo faxina até hoje, e lembrando da minha orientação ou palpite, como uma
afronta! Risos...
Muitas
vezes, já coloquei em outra postagem, queremos que o cavalo voe e o pássaro
carregue cargas e fardos.
Cada um tem
sua forma de ser livre ou escravizado.
E assim
acontece em todas as religiões, muitos sem perceberem, outros cientes, mas o
medo, de desgraças e fatalidades terríveis, os fazem escravos de seres aproveitadores
não da ignorância, pois muita gente com cultura e conhecimento se sujeitam, mas
pelo temor, e falta de Fé em si, em seus irmãos na Espiritualidade, e em Deus, que
sabemos, através de lições do Divino Amigo:
“Nenhum
fio de cabelo de nossas cabeças cai, sem que Ele haja autorizado!”
É de
refletir....
Fraterno
Abraço e até breve...
Mara Bahia.
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