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9 de julho de 2013

A Cooperação!

Queridos, olá...
Sempre, onde quer que estamos podemos cooperar com nossos semelhantes,das formas mais diversas.
Se estivermos em um local público, e observarmos pessoas mais idosas, ou até, pessoas com talas de gesso, atrás de nós em uma fila, o que custa alguns minutos a mais e oferecemos espaço.


Em 1961, houve um incêndio em um circo no Rio de Janeiro, onde um número de mais de quinhentas crianças morreram queimadas pela lona do circo.
Não sei o número exato, mas contavam meus pais, que a comoção teve proporções nacionais, em uma época que não havia TV, ou nada além do radio era popular.
Um homem, empresário de Santa Catarina, resolve, tomado por um ímpeto de dor e consciente que poderia fazer algo, deixa seus bens com a família, e vai para o Rio de Janeiro.

Lá no local, onde toda tragédia ocorreu, ele cria uma fundação em um galpão para assistir as famílias das vitimas, e além do consolo espiritual e matéria, ergue um monumento em homenagem a todas que ali pereceram...
Com essas atitudes, manda fazer uma túnica branca de linho, deixa seus cabelos e barbas crescerem, e descobre em si um chamamento, pois observara que as pessoas já naquela época, ignoravam o “local da tragédia”, por sentirem-se comovidas ...
A comoção,assim como a fé precisa de OBRAS, e ele o fizera... Comprava em uma floricultura, próximo ao local e distribuía para pessoas com seu lema inspirado, por Deus, e que poderia, segundo ele, tornar o mundo melhor.

“A GENTILEZA GERA GENTILEZA”


Veja bem, não o favor,o sacrifício,o lamento inútil e sem efeito de mover, os seres a sermos melhores.
Assim, andava pelas ruas, onde sustentava esse hábito de dar flores a todos, e dizer sua frase, fez com que muitas pessoas fossem o auxiliar, na tarefa que abraçara, para si. Como de alimentar com o “sopão”, os carentes, mas emocionar os transeuntes, com a frase que não se cansava de proferir.
Após, achar fazer pouco, escreveu em tiras de diversas cores a frase:
“A gentileza gera a gentileza”
Em muros túneis, viadutos e locais que foram,  a principio tombados, depois esquecidos pela prefeitura e poucos locais no Rio de Janeiro ainda as tem...


Os seres que apagaram não entenderam sua mensagem...uma pena!
Era chamado de “Maluco Beleza”, e ganhou de Raul Seixas, uma homenagem em uma musica com esse nome... Marisa Monte, também o homenageou com a música “Gentileza”, linda e emocionante canção...
Talvez tenha sido o Profeta do século 20... Quem sabe?
Eu também como li, dias desses, não acredito em Santos, baseado em “milagres”, mas sim, em pessoas, que se santificam por suas atitudes, assim como muitas, se “Endemoniam” por atitudes opostas as que Santificam...


É...muitas vezes, em locais hoje de alcance nacional, em uma novela das oito na rede globo, o ator Paulo José, o representou, de forma magistral...
Foi à homenagem do ator, e autor da novela, a esse profeta da gentileza que sem certeza, me parece, faleceu em 1996.


Portanto Amados,esse é um recado tão simples, e comoveu e ajudou a tantos.
Pois:
“A GENTILEZA GERA GENTILEZA”.



Abraço Fraterno!
Mara Bahia

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