Queridos, olá...
Sempre, onde
quer que estamos podemos cooperar com nossos semelhantes,das formas mais
diversas.
Se estivermos
em um local público, e observarmos pessoas mais idosas, ou até, pessoas com
talas de gesso, atrás de nós em uma fila, o que custa alguns minutos a mais e
oferecemos espaço.
Em 1961, houve
um incêndio em um circo no Rio de Janeiro, onde um número de mais de quinhentas
crianças morreram queimadas pela lona do circo.
Não sei o
número exato, mas contavam meus pais, que a comoção teve proporções
nacionais, em uma época que não havia TV, ou nada além do radio era popular.
Um homem,
empresário de Santa Catarina, resolve, tomado por um ímpeto de dor e consciente
que poderia fazer algo, deixa seus bens com a família, e vai para o Rio de
Janeiro.
Lá no local,
onde toda tragédia ocorreu, ele cria uma fundação em um galpão para assistir as
famílias das vitimas, e além do consolo espiritual e matéria, ergue um
monumento em homenagem a todas que ali pereceram...
Com essas
atitudes, manda fazer uma túnica branca de linho, deixa seus cabelos e barbas
crescerem, e descobre em si um chamamento, pois observara que as pessoas já
naquela época, ignoravam o “local da
tragédia”, por sentirem-se comovidas ...
A
comoção,assim como a fé precisa de OBRAS, e ele o fizera... Comprava em uma
floricultura, próximo ao local e distribuía para pessoas com seu lema
inspirado, por Deus, e que poderia, segundo ele, tornar o mundo melhor.
“A
GENTILEZA GERA GENTILEZA”
Veja bem, não o favor,o sacrifício,o
lamento inútil e sem efeito de mover, os seres a sermos melhores.
Assim, andava
pelas ruas, onde sustentava esse hábito de dar flores a todos, e dizer sua
frase, fez com que muitas pessoas fossem o auxiliar, na tarefa que abraçara,
para si. Como de alimentar com o “sopão”,
os carentes, mas emocionar os transeuntes, com a frase que não se cansava
de proferir.
Após, achar
fazer pouco, escreveu em tiras de diversas cores a frase:
“A
gentileza gera a gentileza”
Em muros
túneis, viadutos e locais que foram, a
principio tombados, depois esquecidos pela prefeitura e poucos locais no Rio de
Janeiro ainda as tem...
Os seres que apagaram não entenderam sua
mensagem...uma pena!
Era chamado de
“Maluco Beleza”, e ganhou de Raul
Seixas, uma homenagem em uma musica com esse nome... Marisa Monte, também o
homenageou com a música “Gentileza”, linda e emocionante canção...
Talvez tenha
sido o Profeta do século 20... Quem sabe?
Eu também como
li, dias desses, não acredito em Santos, baseado em “milagres”, mas sim, em pessoas, que se santificam por suas
atitudes, assim como muitas, se “Endemoniam”
por atitudes opostas as que Santificam...
É...muitas
vezes, em locais hoje de alcance nacional, em uma novela das oito na rede
globo, o ator Paulo José, o representou, de forma magistral...
Foi à
homenagem do ator, e autor da novela, a esse profeta da gentileza que
sem certeza, me parece, faleceu em 1996.
Portanto
Amados,esse é um recado tão simples, e comoveu e ajudou a tantos.
Pois:
“A
GENTILEZA GERA GENTILEZA”.
Abraço
Fraterno!
Mara Bahia
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