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9 de agosto de 2013

As Tatuagens e a Vida...

Olá queridos,

Se você, pesquisar no Google ou em qualquer outro informativo histórico, descobrirá, que a tatuagem, como as conhecemos, antecedem há 5000 mil anos.

Veja que incrível! Elas serviam para: comemorar vitórias em combates, festejar o número de guerreiros abatidos por cada “soldado”, enfim, eram um calendário vivo, representado no corpo físico, e feita de formas mais impressionantes possíveis.


Desde queimaduras e a pele sendo arrancada, até o surgimento de quelóides, como chamamos hoje, as cicatrizes, de pele cortada e que quando o local era novamente preenchido, ficava em alto relevo, o que era comum na África...

Todos os povos, tinham técnicas de tatuarem e de definirem situações. E as Orientais principalmente as japonesas e as chinesas, eram as consideradas mais belas, pelas minúcias que constavam nelas, desde símbolos à paisagens. Eram feitas com bambu finíssimo (fino) que gravavam como agulhas e tintas...

Na época de Jesus, principalmente após sua partida, a tatuagem servia como sinais de identificação de seus adeptos, muitos as faziam a ferro, de fina ponta quente e queimavam, os símbolos combinado entre eles, que era o peixe, assim, rústico como você deve ver em rituais católicos ou letras, dependendo do grau de “importância”, que esse adepto tinha para o seguimento da tarefa. Letras gregas eram usadas e até sinais, que identificavam “anjos”...


Vejam como é curioso isso...

Bem, após o passar do tempo, a tatuagem caiu em desgraça, por ser considerada símbolos de marinheiros, piratas, que em forma de competições, com suas próprias facas em brasa, desenhavam símbolos náuticos, ou provocavam cicatrizes em seus rostos, como se fossem adquiridas em combate...


É aquela frase que ouvi dia desses e gostei: “Quem ama o feio, bonitinho lhe parece”.

Para esses homens e suas mulheres, quanto maior fossem, os estragos na pele do corpo e rosto, mais belo eram e as tatuagens, então, acabaram com o tempo, “caindo” como símbolo da marginalidade.

Mas, abordando novamente, lá o aspecto, religioso de algumas Ordens Orientais, estabelecem a seus iniciados, dependendo do grau que estejam, uma tatuagem feita com tinta de polvo e outras ervas, que desenham o grau que este se encontra, feitas no chacra frontal (ou terceiro olho).
Ao mudar, eles a removem, pois já se plasmou no perispírito do mesmo, o símbolo que o acompanhará na espiritualidade.

Rituais tailandeses...

Essas tatuagens possuem, um enorme valor, energético e fortalecedor. Pois, a última, de número 30, é feita definitivamente, sinal que o “iniciado”, cumpriu suas etapas, tornando-se Mestre, e reconhecido na comunidade como tal.



Eu tive a oportunidade, de a algum tempo, de conversar com um Mestre, dessa Ordem, que por generosidade, cedeu seu tempo de repouso, para conversarmos, e por que, pedi orientação, pois queria colocar em um blog, na internet, o que ele aquiesceu, pois segundo me disse: “Nada que é feito, sabendo-se de antemão, é mistério de sua Ordem...”.

Encantei-me, e hoje posto esse fato, dentro do contexto tatuagem, que Ele (Mestre Chinês) denomina graus alcançados, pois não há outras formas de iniciações.

Agradeço, sua generosidade. E espero que ao ler, o que escrevo, não o decepcione.


Bem, as tatuagens, no antigo Egito, possuíam valor de graduação política, hierárquica e simbólica. Também, possuía caráter de graus iniciáticos, realizados dentro das pirâmides.

Portanto, volto a frisar que se cada tatuagem que for feita no corpo físico, se adensa no perispírito por sete encarnações, há que se saber a hora, a causa e o porquê de fazê-la, pois não vejam, como um simples “fator decorativo”, mas sim como algo, a ser levado para a eternidade. 

Imagem de Ritual tailandês, com varas de bambu pontiagudas...

Deve ser, sempre, algo muito importante e de grande significado.





Abraço Fraterno,

Mara Bahia.

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