Meus irmãos, olá...
Muitas vezes, não se percebe que nem todo calar, é
acordar, assim como nem toda fala, é um protesto. Certo?
Eu, normalmente, sempre falei e continuo falando, usando
a faculdade e benção da fala (ou da
escrita), naquilo que não entendo, não aceito e/ou vejo canalhice.
Muitas vezes, observo esses descontentamentos,
calados, e o que me mais me assusta e preocupa, pois aquilo que não se expõe, mas
cedo ou mais tarde, se torna explosão, e inúmeras vezes, falsidades, agressões covardes,
e situações que mais cedo ou mais tarde, se descobre, e eu aprendi, a ter pena
deste tipo de gente. E então, entrego, na mão dos Maiores...
Lembro o ditado: “Quem
cala consente...”.
Não acredito!!! Nem sempre... Quem cala, muitas
vezes, arquiteta, trama, arma, calunia e difamam...
E a gente, só não leva para justiça humana, pois a
justiça Divina, em nós é muito mais forte.
Em certa data, recebi uma Medalha
de Honra ao Mérito, que me honrou e honra até hoje, de um material simples,
na cor de chumbo.
Antes de colocá-la, em um quadro, sonhei com uma
entidade espiritual, (que há muito me acompanha),
e que neste sonho, com um ar muito sério e solene, sabendo que estava me
preparando, para no dia seguinte, ir para o litoral (em férias), me diz:
“Filha,
faça a tatuagem, desta medalha, “junto ao mar”, nas tuas costas na sétima vértebra.
Pois, Eu estou cansado de ouvir, te colocarem em situações constrangedoras, do
tipo: de segurar metais achados, perante os demais, e não te explicarem por que,
mentirem e ser “convidada” a ir dar explicações, por mentiras e calúnias, de
quem não merecia, estar dentro da Casa”.
(Nota:
ao acordar, entendi que “junto ao mar”, era realizar, essa tatuagem, no
litoral...)
Durante “essas explicações”, tive a honra de ver
irmãos me dizerem, que poderia se eu quisesse, levar a julgamento publico, ou
seja, processar juridicamente, exigir a expulsão, de tais pessoas, dentre
outras coisas....
Mas, agradeci a esses irmãos, que ou me ensinaram quando
comecei na Umbanda, ou eu ensinei ao começarem na verdadeira Umbanda, e por
acreditar na UMBANDA REAL, desculpava, e acreditava na decisão, que
nunca foi tomada por quem deveria, no plano físico ...
E então, voltando a tatuagem, está que perdura no perispírito por sete encarnações (como qualquer tatuagem feita no corpo físico),
me completa esse “Amigo e Mentor espiritual”:
“O
que falarem nas tuas costas, vão ter que te olhar de frente. Pois essa é a hora
justa de acabar, e você tem que enxergar o que essas pessoas realmente são e
pensam de ti...”.
E assim, o fiz. Confesso que no primeiro momento,
não entendi a “mensagem”, mas fiz,
obedecendo à hierarquia, que sempre segui: Ordem
dada é Ordem Cumprida.
E
então, você me pergunta: O que mudou??? T-U-D-O!
E a coisa aconteceu e mudou, e eu calei, inúmeras
vezes, e eu ouvi, vezes inúmeras, e as “situações/coisas/pessoas”, foram se
revelando, e eu fui vendo...
E assim, com o silêncio, fui vendo também, em
pessoas silenciosamente descontentes, e que por terem medo de punições, faltas,
multas, ética, etc., se calaram...
Mas o pior silêncio, amados, é o dos descontentes...
Você não sabe, o que muitas vezes, a inexperiência, em
não calçar botas, no meio do mato, pode provocar, mas o Senhor Cobra–Coral sabe...
Ahhhh, Ele sabe...
E quando cheguei, ao ponto de optar: ou processar (por
calúnia, difamação, assédio...) ou me afastar... Aposentei-me e fui tratar de
ser ainda mais feliz!
Nunca tive Pai de Cabeça, pois sou Filha de Umbanda, meus pais eram Carlos & Maria, e
eram honrados.
Vejam bem:
Não
digo aqui, que saiam fazendo tatuagem na nuca, orelhas, pernas ou qualquer parte
do corpo. Pois tudo tem um motivo, um momento, uma intuição e um porquê e como
sempre digo: Saber filtrar...
Abraço Fraterno,
Mara Bahia.
Obs:
Em próximas postagens, vou escrever, sobre a “história espiritual da tatuagem”,
que é anterior ainda aos Egípcios... Mas fica para a próxima...
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