Queridos, olá!!!!
Algumas vezes, queremos escrever um texto, que possa servir como alerta,
por quem já passou por uma estrada, e avisa ali a 100 metros, tem um
buraco...
Não pretendo com os relatos que faço aqui, interferir na rota, que cada
um traçou para si, mas sim, pretendo alertar, que muitas vezes pode-se cair em
um buraco.
Há alguns anos, conheci um casal que foram, há muito tempo atrás, dirigentes de uma associação de Umbanda, que visava interação entre as Casas, tendas ou terreiras, como se chamava e chamam ainda aqueles que conhecem de maneira verdadeira seus fundamentos.
Hoje a maioria das casas, aderiu ao nome TEMPLO, por não quererem ser
rotulados de Umbanda na sua ritualística...
As coisas que esse casal me narrou, beira entre o hilário, e a consciência do quanto de ignorância há por ai (buracos)...
Nesse caso tratava-se de uma tenda de Umbanda chamada “Yé Mão Já”,
onde o dirigente, incorporado, iniciava o trabalho, e firmava a corrente
mediúnica, com um solene tapão, no rosto de cada um dos 25 médiuns, que como
reação, entravam imediatamente em transe, risos, creio que eu
também depois de um tapão, receberia qualquer "coisa", risos...
O mais impressionante, é que esse é um fato real, e após o “Yé Mão Já”, iniciava-se o ritual de atendimento ao publico.
Esse casal, por serem “visitantes”, foi poupado deste
inicio, e como eles foram convidados, a irem até uma peça para falarem com o
dirigente da Casa, a senhora pediu para ver, enquanto a gritaria corria solta, o
documento onde constasse o nome da Casa, endereço, etc.
Para sua surpresa, ali estava “Tenda de Umbanda Iemanjá”, ela quase teve um ataque, pois o que encontrou, foi cego guiando cegos, e quando perguntou ao novo “filiado da associação”, de onde vinha aquele ritual, obteve uma resposta mais desconcertante ainda:
“Nem imagino, quando entrei aqui, o Antigo dirigente fazia assim, as
pessoas nunca reclamavam, e eu recebo o Caboclo e faço o trabalho iniciar”.
Ele nem imaginava, que o templo em "trabalhava”, chamava-se: “Tenda de Iemanjá”, e acrescentou: “Ela deve ficar na praia né? E manda o Caboclo dela aqui...”.
Ou melhor, dizendo, era a ignorância individual, somada ao total e cruel
desconhecimento coletivo, acrescido, de atitudes servis, daqueles que deveria
questionar, e talvez, conseguissem escapar de um ou dois tapas semanais no
rosto. Risos...
Creio estarem acostumados, e se a ritualística fosse modificada,
certamente abandonariam a Tenda.
Eu sei que esse casal nunca mais voltou lá, entre pasmos, decepcionados, e quase surdos pela gritaria.
Sempre que me lembro deste fato, imagino o que ainda acontece, entre
tantas Tendas, que se vê, anunciando seus trabalhos em jornais, e com preço
muitas vezes, se você ligar e perguntar.
Como um uma Casa, bem conhecida, que se dividiu a pouco menos de 2 anos uma vez que o casal, que a dirigia, e aceitavam até cartões de crédito, nos pagamentos, divorciaram-se e hoje disputam na justiça, seu nome (do local e objetos...) e dizem acertar a vida de adeptos ...
É... Cada vez mais, é preciso atenção, pois os que se beneficiam com a religião estão ai, e são muitos, tenham certeza!
Mas, nas suas vidas familiares, não conseguem preservar um
relacionamento afetivo, e com respeito. É triste...
Salve, Saravá, Bença, Salan Maleiko, Axé, Aleluia, Amém, Namastê...
Mara Bahia