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28 de março de 2013

Acontece! E Muito...

Queridos, olá!!!!


Algumas vezes, queremos escrever um texto, que possa servir como alerta, por quem já passou por uma estrada, e avisa ali a 100 metros, tem um buraco...





Não pretendo com os relatos que faço aqui, interferir na rota, que cada um traçou para si, mas sim, pretendo alertar, que muitas vezes pode-se cair em um buraco.

Há alguns anos, conheci um casal que foram, há muito tempo atrás, dirigentes de uma associação de Umbanda, que visava interação entre as Casas, tendas ou terreiras, como se chamava e chamam ainda aqueles que conhecem de maneira verdadeira seus fundamentos.


Hoje a maioria das casas, aderiu ao nome TEMPLO, por não quererem ser rotulados de Umbanda na sua ritualística...



As coisas que esse casal me narrou, beira entre o hilário, e a consciência do quanto de ignorância há por ai (buracos)...

Nesse caso tratava-se de uma tenda de Umbanda chamada “Yé Mão Já”, onde o dirigente, incorporado, iniciava o trabalho, e firmava a corrente mediúnica, com um solene tapão, no rosto de cada um dos 25 médiuns, que como reação, entravam imediatamente em transe, risos, creio que eu também depois de um tapão, receberia qualquer "coisa", risos...


O mais impressionante, é que esse é um fato real, e após o “Yé Mão Já”, iniciava-se o ritual de atendimento ao publico.



Esse casal, por serem “visitantes”, foi poupado deste inicio, e como eles foram convidados, a irem até uma peça para falarem com o dirigente da Casa, a senhora pediu para ver, enquanto a gritaria corria solta, o documento onde constasse o nome da Casa, endereço, etc.

Para sua surpresa, ali estava “Tenda de Umbanda Iemanjá”, ela quase teve um ataque, pois o que encontrou, foi cego guiando cegos, e quando perguntou ao novo “filiado da associação”, de onde vinha aquele ritual, obteve uma resposta mais desconcertante ainda: 


“Nem imagino, quando entrei aqui, o Antigo dirigente fazia assim, as pessoas nunca reclamavam, e eu recebo o Caboclo e faço o trabalho iniciar”.



Ele nem imaginava, que o templo em "trabalhava”, chamava-se: “Tenda de Iemanjá”, e acrescentou: “Ela deve ficar na praia né? E manda o Caboclo dela aqui...”.

Ou melhor, dizendo, era a ignorância individual, somada ao total e cruel desconhecimento coletivo, acrescido, de atitudes servis, daqueles que deveria questionar, e talvez, conseguissem escapar de um ou dois tapas semanais no rosto. Risos...

Creio estarem acostumados, e se a ritualística fosse modificada, certamente abandonariam a Tenda.


Eu sei que esse casal nunca mais voltou lá, entre pasmos, decepcionados, e quase surdos pela gritaria.



Sempre que me lembro deste fato, imagino o que ainda acontece, entre tantas Tendas, que se vê, anunciando seus trabalhos em jornais, e com preço muitas vezes, se você ligar e perguntar.

Como um uma Casa, bem conhecida, que se dividiu a pouco menos de 2 anos uma vez que o casal, que a dirigia, e aceitavam até cartões de crédito, nos pagamentos, divorciaram-se e hoje disputam na justiça, seu nome (do local e objetos...) e dizem acertar a vida de adeptos ...

É... Cada vez mais, é preciso atenção, pois os que se beneficiam com a religião estão ai, e são muitos, tenham certeza!


Mas, nas suas vidas familiares, não conseguem preservar um relacionamento afetivo, e com respeito. É triste...

Um forte abraço fraterno.
Salve, Saravá, Bença, Salan Maleiko, Axé, Aleluia, Amém, Namastê...
Mara Bahia

2 comentários:

  1. Amiga querida,quanta saudade,fazes muita falta.
    Lendo os textos maravilhosos no teu blog,não posso deixar de escrever,que o texto "Acontece e muito"foi assim por dizer"Hilário",não pude deixar de rir,mas é a realidade de muitos lugares.Infelizmente!
    Bjus amada.
    Angela

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  2. Acontece, né, mãe...

    Adorei!!!!

    Eu também, dei risada!!!!!

    Mas é real e verdadeiro.
    Um beijo,
    Mana

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