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12 de março de 2013

Na Beira do Mar...

Olá, queridos...

Tudo é mais simples, na beira do mar, já perceberam?

As pessoas, as roupas, os objetos, enfim, conseguimos fugir da cidade que existe dentro de nós ....

Explico... Em contato com o mar, somos peixinhos, que retornam ao local, de onde viemos, nos primórdios da criação, e o nosso nascimento de gestação de nove meses na água, nos chama a reflexão...


Eu em particular, penso muito mais no mar, o ar é menos denso, as pessoas em contato com esse agente transmutador ficam mais dóceis, e consegue-se muito mais, falar sobre aquilo que pensamos, e também fazer planos.


Isso ocorre porque a densidade vibratória das cidades grandes, deixam uma enorme sensação de peso, e muitas vezes, (já tive prova disso), a leveza da saída da praia, o peso de virmos do litoral ao entrarmos na cidade, e a leveza de voltar no mesmo dia, comprova para mim, essa mudança etérea de lugar e lugares.

No dia a dia, a beira mar, veja bem, não necessariamente na areia, mas no litoral, vamos nos desapegando de coisas que doeram, magoaram, decepcionaram, e bem devagarzinho de uma forma sutil,entram os planos, a renovação, a tranquilidade da mente, e até a capacidade de perdoar aumenta.

Quando falo perdoar, é esquecer o que doeu em nós, mas não o esquecimento. É parece, e é incoerente esse raciocínio, mas cabe lembrar, que como disse Paulo, apóstolo do Mestre Nazareno: "O espírito é forte, mas a carne é fraca".


Quem te fez  chorar, tenha certeza, se permitires o fará novamente...


Lembre sempre, da lenda do “Sapo & do Escorpião”, onde o escorpião justifica, ao sapo o fato de picá-lo, e ambos morrerem, fazer  parte da sua NATUREZA, ou seja é sua essência...


Eu, hoje, estou falando, de densidades de lugares, e isso observei em Templos, não vou citar nomes, mas se aplica esse termo a todos, onde se pode observar, carrancas nas pessoas, que confundem seriedade com rispidez, acham que sorrir em harmonia, é deboche, e que só sentindo culpa de tudo, serão seus adeptos agraciados por Deus... Pobres e infelizes os que pensam assim...


Esse tipo de pensamento quando é isolado pela maioria, é neutralizado, e o carrancudo, sem perceber, sai feliz e satisfeito do templo.


Mas, se a maioria, adota o comportamento carrancudo, maldoso, infeliz e falso, com relação ao seu semelhante, o mínimo que acontece, a aquele, que estava feliz, é sair deste local sentindo uma melancolia sem razão, e sem motivo aparente. Apenas triste, e às vezes muito cansado.





Eu digo o mínimo, pois se pode em ambientes assim densos, onde a presença espiritual de afins, ali também se comprazem, contrair doenças graves, como dizia Chico Xavier, da depressão ao câncer.

Em casos mais sérios, dependendo do norte que esse local assuma, nada melhor que uma boa ida ao mar...

Ali ficarão a maior parte das densas energias, na Grande Calunga, e até outra ida, geralmente os terreiros, o fazem dia 2 de fevereiro (Iemanjá), a “CASA SE SEGURA”...

E assim, observamos nossas afinidades, pois para aqueles que preferem o verde das matas, uma ida a serra, pela altitude e ar rarefeito, vão ter a mesma sensação de leveza ou até ir para beira de um rio, ou fazer como tive a graça de realizar, um passeio de uma hora em um barco, no rio que encontra o mar, e sentimo-nos como um pássaro planando sobre águas doces e salgadas, na beleza da doçura e sal, que compõe nosso corpo, alma e espírito.




Um super abraço,

Mara Bahia...

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