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7 de agosto de 2013

O Silêncio dos Descontentes...

Meus irmãos, olá...

Muitas vezes, não se percebe que nem todo calar, é acordar, assim como nem toda fala, é um protesto. Certo?

Eu, normalmente, sempre falei e continuo falando, usando a faculdade e benção da fala (ou da escrita), naquilo que não entendo, não aceito e/ou vejo canalhice.

Muitas vezes, observo esses descontentamentos, calados, e o que me mais me assusta e preocupa, pois aquilo que não se expõe, mas cedo ou mais tarde, se torna explosão, e inúmeras vezes, falsidades, agressões covardes, e situações que mais cedo ou mais tarde, se descobre, e eu aprendi, a ter pena deste tipo de gente. E então, entrego, na mão dos Maiores...



Lembro o ditado: “Quem cala consente...”.

Não acredito!!! Nem sempre... Quem cala, muitas vezes, arquiteta, trama, arma, calunia e difamam...

E a gente, só não leva para justiça humana, pois a justiça Divina, em nós é muito mais forte.

Em certa data, recebi uma Medalha de Honra ao Mérito, que me honrou e honra até hoje, de um material simples, na cor de chumbo.

Antes de colocá-la, em um quadro, sonhei com uma entidade espiritual, (que há muito me acompanha), e que neste sonho, com um ar muito sério e solene, sabendo que estava me preparando, para no dia seguinte, ir para o litoral (em férias), me diz:

“Filha, faça a tatuagem, desta medalha, “junto ao mar”, nas tuas costas na sétima vértebra. Pois, Eu estou cansado de ouvir, te colocarem em situações constrangedoras, do tipo: de segurar metais achados, perante os demais, e não te explicarem por que, mentirem e ser “convidada” a ir dar explicações, por mentiras e calúnias, de quem não merecia, estar dentro da Casa”.
(Nota: ao acordar, entendi que “junto ao mar”, era realizar, essa tatuagem, no litoral...)

Durante “essas explicações”, tive a honra de ver irmãos me dizerem, que poderia se eu quisesse, levar a julgamento publico, ou seja, processar juridicamente, exigir a expulsão, de tais pessoas, dentre outras coisas.... 

Mas, agradeci a esses irmãos, que ou me ensinaram quando comecei na Umbanda, ou eu ensinei ao começarem na verdadeira Umbanda, e por acreditar na UMBANDA REAL, desculpava, e acreditava na decisão, que nunca foi tomada por quem deveria, no plano físico ...

E então, voltando a tatuagem, está que perdura no perispírito por sete encarnações (como qualquer tatuagem feita no corpo físico), me completa esse “Amigo e Mentor espiritual”:

“O que falarem nas tuas costas, vão ter que te olhar de frente. Pois essa é a hora justa de acabar, e você tem que enxergar o que essas pessoas realmente são e pensam de ti...”.

E assim, o fiz. Confesso que no primeiro momento, não entendi a “mensagem”, mas fiz, obedecendo à hierarquia, que sempre segui: Ordem dada é Ordem Cumprida.

E então, você me pergunta: O que mudou??? T-U-D-O!

E a coisa aconteceu e mudou, e eu calei, inúmeras vezes, e eu ouvi, vezes inúmeras, e as “situações/coisas/pessoas”, foram se revelando, e eu fui vendo...

E assim, com o silêncio, fui vendo também, em pessoas silenciosamente descontentes, e que por terem medo de punições, faltas, multas, ética, etc., se calaram...

Mas o pior silêncio, amados, é o dos descontentes...

Você não sabe, o que muitas vezes, a inexperiência, em não calçar botas, no meio do mato, pode provocar, mas o Senhor Cobra–Coral sabe... Ahhhh, Ele sabe...

E quando cheguei, ao ponto de optar: ou processar (por calúnia, difamação, assédio...) ou me afastar... Aposentei-me e fui tratar de ser ainda mais feliz!

Nunca tive Pai de Cabeça, pois sou Filha de Umbanda, meus pais eram Carlos & Maria, e eram honrados.

Vejam bem:

Não digo aqui, que saiam fazendo tatuagem na nuca, orelhas, pernas ou qualquer parte do corpo. Pois tudo tem um motivo, um momento, uma intuição e um porquê e como sempre digo: Saber filtrar...





Abraço Fraterno,
Mara Bahia.

Obs: Em próximas postagens, vou escrever, sobre a “história espiritual da tatuagem”, que é anterior ainda aos Egípcios... Mas fica para a próxima...

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