Queridos, para hoje...
Esse texto, trata-se de uma lenda, que sempre gosto de introduzir,
antes de um texto,quando nos serve para reflexão.
Hoje vou inverter e contando a história falarei do texto.
Conta-se que há muitos séculos na França houve um terrível
inverno, que fez com que muitos animais, não resistissem, e perecessem.
Um homem que morava com sua esposa e dois filhos em uma casa
confortável, em uma manhã gelada dessas, foi até a mata perto de sua casa
buscar lenha para a lareira.
Qual não foi sua surpresa, ao abrir a porta para sair e viu cair,
do telhadinho que abrigava sua porta, uma grande quantidade de pombas.
As crianças correram e o auxiliaram na tarefa de colocar para
dentro de sua casa, próximo a lareira uma grande quantidade de pombas e
passarinhos.
A mãe não querendo ver, seus filhos sofrerem disse a eles: Não toquem, estão mortos!
Mas a caçula enternecida, juntou uma bomba e a colocou ao chão
junto a lareira, e para sua surpresa e, de seus pais ,entre as asas da pombinha
estavam dois pequenos pardais ,e todos os três estavam vivos.
Foi uma grande festa! Pois apesar de alguns poucos pássaros terem
morrido, uma linda revoada se fez na humilde casa.
Bem essa história não foi presenciada por ninguém a não ser pelos
bichinhos que se bicavam alegremente, como festejando a união e a vida.
Na noite anterior ao sentirem, que a noite seria muito fria, as
pombas mais velhas sugeriam as mais jovens se abrigarem na entrada da casa do
plantador, que possuía espaço livre da neve do vento severo.
As mais jovens negaram-se a fazê-lo, pois ali também estavam
tentando esconderem-se pequenos pardais.
Logo após a discussão, surge de uma pomba a sugestão de que cada
uma delas aninha-se entre suas asas dois ou um pardal que fosse, para que todas
coubessem no pequeno espaço.
A grande maioria acatou a idéia e algumas outras pombas e, pardais
negaram-se a compartilhar as “asas” das pombas.
Voltando ao dia posterior, entre alegria e tristeza, diz o pai aos
filhos:
“Observaram como é sabia a natureza? E aos olhinhos atentos de
seus filhos explicou, as pombinhas e passarinhos que temos hoje felizes junto a
nós estavam como que em um amplo e fraterno abraço! Esse calor protegeu a cada
três ou cinco, e os fez resistirem ao frio cruel que nos assolou a noite. Mas
esses, que vemos aqui mortos e vamos retirá-los, por estarem sozinhos, não
resistiram ao frio.”
Eu não, retomo o texto, que recebi via internet há muito tempo,
como “autor desconhecido” faço a minha reflexão trazendo a
nossa vida comum, esse exemplo de uma simples, mas profunda lenda .
No caso de seres humanos quanto é bom um abraço fraterno que
agasalha e acalenta, sem falar na motivação, para resistir a cada dura prova
que a vida nos impõe.
Se o egoísmo, não tivesse prevalecido entre esses serzinhos,
todos poderiam ter sobrevivido, pois mais que o calor de um abraço fraterno,
que força existe nas frases carinhosas e amorosas, que com certeza, eles na
língua dos pássaros trocaram e se incentivaram a resistir?
Eu imagino quantas vezes recebi abraços que me fizeram resistir a
dores do corpo, e da alma assim, como cada um de nós, em um momento de solidão
do espírito?
Também, me alegra pensar que a muitas pessoas também dei, esse
mesmo abraço, e fiz dentro daquilo que eu podia, o melhor, deixei amigos
felizes e, revigorados, para novos embates.
Seja sempre você aquele que dê o primeiro
abraço e aconchegue, pois se eu estiver perto tenha certeza, será a (o) segundo.
Meu grande abraço e beijo fraterno em
todos.
Ah! Parece que essa noite será bem fria,
abrace sua família e amigos!
Mara Bahia.
Um abraço bem forte Cléia!
ResponderExcluirCriska, querida!!!
ExcluirTudo bem?
Outro grande e fraterno abraço, em ti, querida!