É interessante, como a nossa visão de importância, ou de ser o mais real dentro da aparente irrealidade, nos surpreende nas leituras o interesse nos textos.
Como já postei em outras vezes, nem sempre escrevo o
que espero, o texto se modifica entre meus dedos e como só leio quando corrijo,
muitas vezes percebo ser bem diferente que o imaginado.
Bem, quando escrevi sobre elementais, ou seres da
natureza, eu achei que despertaria mais interesse que os elementares, até porque,
apesar de parecer ficção ,a existência dos elementais, é provado, dentro do que “acredita-se”, por várias culturas, e
épocas e se perceberem, muitos já os tivemos em trabalhos, dentro da umbanda na
própria evocação as sereias dos rios, mares e lagos...
Mas o texto elementares chamou mais atenção, pela
crença de que o ser humano ,não pode regredir ,o que não é verdade.
Sabe-se que pode involuir até apenas o princípio do
chacra coronário como um cordão umbilical de ligação com o criador,na forma de um ovóide pouco maior que um ovo de pato, e menor que um ovo de
ema.
Entretanto, esse processo, leva séculos para acontecer,
e também depende da forma como esse espírito degenerou-se a tal forma.
Não há injustiças na Lei Divina, logo a colheita
sempre se assemelha a semeadura...
A capacidade fantástica de amar ,se invertida para odiar, vai deformando, a forma perispiritual até essa degradação.
A capacidade fantástica de amar ,se invertida para odiar, vai deformando, a forma perispiritual até essa degradação.
Mas já falei, sobre esses seres, e que apenas
através restabelecem sua forma perispiritual de forma lenta e gradual, a
partir das reencarnações, e da aceitação de seus futuros pais terrestres,deles próprios, e a
capacidade de amarem-se.
Termos filhos perfeitos, é o sonho de cada casal que
concebe, porém nem sempre isso acontece.
Conheci, por intermédio de minha mãe ,quando fazia
meu enxoval para casar-me, um anjo em forma de mãe, que acolheu em seu corpo e
coração cinco filhos homens, que tinham graus de deficiência física e mental, em
graus diversos.
Ela era esposa de um empresário, mas como esse “muito raramente”, ia até a residência, pois
viajava muito, dava-lhe suporte financeiro e, o prazer de revender roupas de cama,
banho, mesa, para amigas para que se distraísse e ao mesmo tempo ficasse junto
aos filhos, que com alegria enorme nos recebiam a cada visita, até ter
completado minhas necessidades para construir minha casa,e torná-la em lar.
Era incrível a harmonia daquela família, que apenas
tinha o filho caçula "normal", e era seu anjo de luz a acarinhar e cuidar também da
mãe ,junto a 4 pessoas auxiliares, que diminuíam naquele pai ,o remorso de não estar ali...
A casa era linda, bem ampla para cadeiras de rodas, e
circulação de tantas pessoas .
Mas sentíamos, na conversa (possível) por meio de sinais, e alguns sons, algumas palavras de outro,
a capacidade de raciocino e expressão de outro, que as compras que fazíamos
alegrava a todos, que de uma certa forma me auxiliaram ,e a minha mãe nas
nossas escolhas e compras.
Eram seres especiais, tive piedade do pai. A casa
era um Lar ,eles haviam aceitado as limitações que a encarnação exigia de cada
um ,e a cada dia a mãe, que havia me encantado pela doçura no tratamento individual e coletivo, lia para eles.
O que possuía maior grau de dependência física, na
hora em que ela lia, livros de auto ajuda e lições de Jesus, dormia ,e com toda
certeza afirmo, ouvia em espírito, e acordava sorrindo .
Os demais se expressavam e sempre que íamos lá, nos
convidavam a ir perto das 18 horas, quando acontecia a leitura.
Não sei, o quanto durou a prova de cada um, mas creio,
que por informações de amigos, hoje, apenas 3 estão vivos na matéria, e o seu
caçula lhes deu netos e sobrinhos.
Poderia falar mais sobre essa família, amada por
quem os conheceu, pela alegria de estarem vencendo as suas provações.
Creio que a sabedoria Divina, antecipando, a
fraqueza que teria o pai no labor junto a seus filhos, o proveu de muitos bens, para
que mesmo ausente, nada faltasse a aqueles que tenho certeza, talvez de forma
dolorida, os amava de “seu jeito”.
Lembro-me de ver o mais velho com 25 anos, outro 23,
outro com 20 outro de 18 e o caçula 15.
De uma coisa eu tenho certeza, muitas vezes, contou-nos
ela, recebia criticas cruéis de ter tido “tantos”
filhos deficientes...
Ela apenas sorria e calava, pois melhor que qualquer
um, sabia que a cada vinda ao físico, viriam em melhores condições, e por
diversas vezes a ouvi, juro que emocionada, a afirmação do quanto talvez ,fosse responsável
por tê-los nesta etapa ,em provação tão severa.
Seres raros assim, nos encantam e fascinam,ela sempre
sorrindo facilitava, a quem comprasse o que vendia ,para novos lares, enfeites,e adereços,pois percebia a alegria dos filhos,na ajuda as nossas decisões,e a faziam feliz, enquanto
tomávamos chá de laranjeiras, e beliscávamos,biscoitos, junto a esses mestres de vida,que sem perceber, fazíamos
felizes.
Um
excelente dia, Abraço Fraterno,
Mara
Bahia
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