Olá,
Podemos em diversos momentos, estarmos presentes,
em um local, sem fazermos parte dele...
Na verdade, sempre que posso, vou a locais,
em que sou convidada, a fazer parte de trabalhos e conhecer os trabalhos
espirituais lá realizados. O que muito me honra, mas não estou ali, em MATÉRIA E ESPIRITO.
Creio ser esse um aspecto, que se aprende
com o tempo, estar, em matéria, mas “baixar
a armadura”, e observar...
Vê-se e, aprendem-se coisas fantásticas, e muitas vezes
surpreendentes, quando, podemos com respeito que QUALQUER CASA NOS EXIJA, observar seus rituais, pedir explicações,
mas não sintonizar naquele ambiente o, que não irá nos somar, mas sim o que irá
ensinar, o quanto vamos absorver DE BOM OU
RUIM, se assim o quisermos.
A vida nos reserva escolhas e escolas lindas,
como em uma Casa que fomos, há alguns anos, em visita de Aniversário, e levamos
um arranjo, de belas flores, que em nome da Casa que frequentávamos ,alegrou, nossos
co-irmãos e seu Congá,onde nenhuma flor havia..
Passado um ano refeito o convite, voltamos
ao mesmo local, por determinação da Direção Espiritual da Casa, que frequentávamos,
e motivo de ser Aniversário do Templo, que para nosso espanto, e
surpresa, ali havia havido a mudança de "Regência
Espiritual".
A Casa antes em obras, estava um
templo lindíssimo, totalmente remodelado, havia um Congá, repleto de flores que
apenas, somaram-se, as que levamos...
Mas o mais triste, foi, a meu ver, o que
essa mudança, gerou nesse local com essa "troca" de REGÊNCIA!
Ali não trabalhariam mais forças sutis do Oriente, e as contas
dessas falanges Luzeiras, nas Guias, foram, substituídas, pelo metal
em novas guias, e pelo uso novamente, reintroduzido de Charutos, cachaça, e
mudanças de conduta na ritualística...
Nunca mais voltamos ali, por determinação
do Diretor da Ordem que eu fazia parte.
E, infelizmente, tenho que reconhecer
com muita tristeza, que fomos recebidos com alegria, respeito, e banhos de cachaça,
perfumes de todos os tipos e a cada médium, me explicou a Dirigente, havia
sido dado o "direito” de
levarem, as suas ervas e perfumes... Que faziam uso no Trabalho... E sem
parcimônia...
O táxi que nos levou para nossa casa
material, na volta, era intenso o tosse-tosse, e constante, do pobre motorista,
chegava a ser cômico.
Mas ficamos caladas, até chegarmos em casa...risos...
Apesar, dele, o motorista, nos olhar pelo
retrovisor com expressão de sentíamos todos ali, um cheiro "de tudo um pouco” risos.
Tudo faz parte, sempre de forma alegre, (quando possível), ao
aprendiz da luz. E com a autorização, pela nova regência, lhes foi concedido o
direito de cobrarem por seus Trabalhos Espirituais, não fiz perguntas de como
funcionaria aquilo. Não nos dizia respeito.
O local ficou muito lindo, tristemente
lindo...
É... Sempre na vida se paga o preço de escolhas...
Não sei o preço pago, nem tenho intenção de saber, apesar de receber, por parte
da Diretora da Casa, convite para trabalhar mediunicamente ali, mas
creio ser alto, o valor a ser quitado futuramente... (Eu apenas agradeci).
Somos todos movidos pelo "preço" do progresso... E não "receber”, pelo regresso, ainda
mais lembrando, "QUE HÁ QUEM MUITO
FOI DADO,MUITO SERÁ PEDIDO...”.
Com toda minha convicção, sei que aqueles médiuns ali
são Espíritos Eternos, e a Casa, vai com o Tempo acabar-se como faz, o
Tempo com tudo que é material...
Permita o Pai Criador, que a
ignorância, seja a moeda a ser cobrada. Pois ali se sentiu de forma evidente
sua presença.
Que Deus nos abençoe...
Abraço Fraterno.
Mara Bahia.
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