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9 de abril de 2013

Ser, é Nunca Estar...

Olá, 

Podemos em diversos momentos, estarmos presentes, em um local, sem fazermos parte dele...

Na verdade, sempre que posso, vou a locais, em que sou convidada, a fazer parte de trabalhos e conhecer os trabalhos espirituais lá realizados. O que muito me honra, mas não estou ali, em MATÉRIA E ESPIRITO.


Creio ser esse um aspecto, que se aprende com o tempo, estar, em matéria, mas “baixar a armadura”, e observar...


Vê-se e, aprendem-se coisas fantásticas, e muitas vezes surpreendentes, quando, podemos com respeito que QUALQUER CASA NOS EXIJA, observar seus rituais, pedir explicações, mas não sintonizar naquele ambiente o, que não irá nos somar, mas sim o que irá ensinar, o quanto vamos absorver DE BOM OU RUIM, se assim o quisermos.

A vida nos reserva escolhas e escolas lindas, como em uma Casa que fomos, há alguns anos, em visita de Aniversário, e levamos um arranjo, de belas flores, que em nome da Casa que frequentávamos ,alegrou, nossos co-irmãos e seu Congá,onde nenhuma flor havia..

Passado um ano refeito o convite, voltamos ao mesmo local, por determinação da Direção Espiritual da Casa, que frequentávamos, e motivo de ser Aniversário do Templo, que  para nosso espanto, e surpresa, ali havia havido a mudança de "Regência Espiritual".

A Casa antes em obras, estava um templo lindíssimo, totalmente remodelado, havia um Congá, repleto de flores que apenas, somaram-se, as que levamos...


Mas o mais triste, foi, a meu ver, o que essa mudança, gerou nesse local  com essa "troca" de REGÊNCIA!


Ali não trabalhariam mais forças sutis do Oriente, e as contas dessas falanges Luzeiras, nas Guias, foram, substituídas, pelo metal  em novas guias, e pelo uso novamente, reintroduzido de Charutos, cachaça, e mudanças de conduta na ritualística...

Nunca mais voltamos ali, por determinação do Diretor da Ordem que eu fazia parte.

E, infelizmente, tenho que reconhecer com muita tristeza, que fomos recebidos com alegria, respeito, e banhos de cachaça, perfumes de todos os tipos e a cada médium, me explicou a Dirigente, havia sido dado o "direito” de levarem, as suas ervas e perfumes... Que faziam uso no Trabalho... E sem parcimônia...


táxi que nos levou para nossa casa material, na volta, era intenso o tosse-tosse, e constante, do pobre motorista, chegava a ser cômico.

Mas ficamos caladas, até chegarmos em casa...risos...

Apesar, dele, o motorista, nos olhar pelo retrovisor com expressão de sentíamos todos ali, um cheiro "de tudo um pouco” risos.


Tudo faz parte, sempre de forma alegre, (quando possível), ao aprendiz da luz. E com a autorização, pela nova regência, lhes foi concedido o direito de cobrarem por seus Trabalhos Espirituais, não fiz perguntas de como funcionaria aquilo. Não nos dizia respeito.

O local ficou muito lindo, tristemente lindo...

É... Sempre na vida se paga o preço de escolhas... Não sei o preço pago, nem tenho intenção de saber, apesar de receber, por parte da Diretora da Casa, convite para trabalhar mediunicamente ali, mas creio ser alto, o valor a ser quitado futuramente... (Eu apenas agradeci).


Somos todos movidos pelo "preço" do progresso... E não "receber”, pelo regresso, ainda mais lembrando, "QUE HÁ QUEM MUITO FOI DADO,MUITO SERÁ PEDIDO...”.


Com toda minha convicção, sei que aqueles médiuns ali são Espíritos Eternos, e a Casa, vai com o Tempo acabar-se como faz, o Tempo com tudo que é material...


Permita o Pai Criador, que a ignorância, seja a moeda a ser cobrada. Pois ali se sentiu de forma evidente sua presença.


Que Deus nos abençoe...




Abraço Fraterno.
Mara Bahia.

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